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A mulher transformadora.
domingo, 26 de abril de 2009 - 16:29

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O vinho caiu-me nas entranhas
logo se instalou na moleirinha
fez curto circuito nos fusíveis
disparou o disjuntor.
-Porra!...já me deu cabo do motor!

Sem motor degenerei
com tanto peido , que nem sei
mais uns arrotos deitei
mas logo a seguir, fermentei.

Correu o liquido para a bexiga
sendo primeiro mastigado pela vagina
saiu logo numa correria
em forma de caipirinha.




Portugal de tanga
sexta-feira, 24 de abril de 2009 - 10:51

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Na sinfonia, dormente
feita de cabelos, sem pente
incendeia-se levemente
em dó menor no vai pra dentro.

Credos e avé Marias
também filhos da casa pia
cantam o hino ao relento
na confusão da pornografia.

Correm para a Playboy
completamente motivados
pintados e inventados
com silicone, armados.

Fogem do calcanhar de Aquiles
da keka que não dá keka
dos múltiplos e múltiplos quilos
onde os sonhos são inchar a patareca.

Panteras e dinossauros
juntos nesta grande selva
quilos de pasta reformada
feitos de coxas de minguelvas.

Babados e sequiosos
andam estas laironas a preceito
com brutos altos na testa
se variam vai tudo a hei-to.




Fado da estupidez ambulante
sexta-feira, 17 de abril de 2009 - 23:21

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Viciadas no tricô
a diferença é notória
mastigam os dentes
na aparente mixórdia.

Coçam o nariz
esfregam a orelha
embebidas no orvalho
suspiram pelo malho.

À malha se vai andando
duas vezes por semana
esforço negro e desalmado
parte as costas à Romana.

Acreditam em tudo o que dizem
cheias de convicção
chegaram à triste era
das vedetas e do paspalhão.

Cuspindo nos pratos vazios
sobras de repolho
fumam charros gamados
estas filhas de um zarolho.




Na tecnologia o exercito se afina
domingo, 12 de abril de 2009 - 18:55

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A tropa deste País
plastificada com Doutores
vivem desnorteados nos computadores
condenados a todos os favores.

Com divisas são ás toneladas
a viverem de pura ficção
juntam-se em manadas
acabam fixados no tostão.

Acordam pela alvorada, feitos mamões
mostram a pala no teclado
conquistam outras nações
enfiados sempre no tagged.

À tardinha vem a marinha
já com a farda despidinha
sabem lá onde deixaram o barco
procuram no p.c. a sua bússolazinha.

Mas quando a noite caí,
helicópteros entram em acção
vem aí os páraquedistas
que com mensagens, masturbam a Nação.

Jogam-se de todas as alturas
cheios de mandamentos
eles são a nova pica
desta tecnologia, dormente.

E assim se trabalha
na guerra e afins
todos nas novas tecnologias
assim o primeiro o quis.




Diferentes mas iguais
- 00:27

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Não há placas que resistam
a tamanha mordidez
mastigamos para a direita
merda para quem os fez.

Como um doce caramelo
o nosso primeiro assim se vê
fica no meio do martelo
vai-se para a China de vez.

O figo maduro fica ao centro
apertadinho vai esperneando
com muitas regalias no tutano
não passam de fruta podre
...caminhando.


Raios te partam ficam atrás
com a banana enfiada
esquerda força avançada
cheia de trapos, ligada.

Todos juntos são salada
apimentados de manjericão
nossos políticos são uns figurões
e os nossos homens rezam no chão.

Viva este país, molengão,
jazigo dos aldrabões
metem o dedo no cu
e gritam por mexilhões.




Pensamentos
- 00:06

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Pensamento da noite
se continuar a descer
não sei onde vou parar
só um cego ou anão para chocalhar.

Ando nisto sem saber
com fortes dores nas costas
não sei por onde andei
mas sei muito bem onde larguei as bostas.

Com fumo vindo dos interiores
sardinha assada nos motores
aceso está o filme
que nos promete a sala dos horrores.

Dramática situação de vida
pobre e de escasso alimento
já não há carapaus no mar
somente sereias de entretenimento.

Qua granda problema
que está aqui armado
vive-se diariamente um dilema
que se lixe vai... de lado.

Pensamento da manhã: Shiuuu....estou melhor que nunca!
Pensamento da tarde: Estou de todo!
Pensamento da noite:...Esse já vocês leram!




Novas beras....
quinta-feira, 9 de abril de 2009 - 23:28

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Palitando os dentes
em compasso, atrazadinho
o menino não me fala
engoliu um canarinho.

Com penas de patinhos
pindéricos e atrasados
eloquentes cachorrinhos
caminham todos opados.

Diferentes mas iguais
luzidios nos diferenciais
andam perdidos os meninos
tropeçam que nem pardais.

Baloiçando com o ping, pong
abrem e fecham o armazém
no lance largam a raquete,
o nariz cresce, mas claro...fica-lhes bem.

Saltitam os maribondos
olhos postos no carrapato
caem unhas sem verniz
a Gioconda, papa-lhes o artefacto.

Curiosidade vêm dos machos
com bigode de cordel
são autênticos capachos
nem sabem pegar no pincel.




Escolhas
segunda-feira, 6 de abril de 2009 - 22:17

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Pensamento, burguês tenho
correndo com altivez
eliminado e desconcertado
o pensamento a três.

Mas descaído fico eu
quando faço a ginástica,
largo lá os pneus
mas as febras ficam elásticas.

Descai as tripas emergentes
das fadigas envolventes
reagindo com fobia
os músculos ficam dormentes.

São pesos e alteres
bolas e escadas
derreto-me nos mistérios
dos músculos em parada.

Cai suor pelo rosto
numa canseira desgraçada
só penso em lixar o corpo
para não pensar em mais nada.

Mas quando desligo os fusíveis
na aparelhagem febril
não há tendões electriciveis
na escolha do anil.




O Zé
- 21:24

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Na ponta da faca, agoniado
foge o povinho, enrabado
pelos euros, domesticados
por avestruzes e veados.

Desguedelhado, por não ter pente,
foge em louca correria.
O Zé já perdeu um dente,
os euros fogem da noite para o dia.

Nem a barriga consegue perder
nesta ginástica de gente fina
só conseguirá emagrecer
quando comer, cabritinhas

Cuidado com os gazes
quando foges do dinheiro
não vá o cu pregar a partida
e borrares-te por inteiro.


E o estropício do dinheiro
quer ser o ramalhete
deste dramático País
cheio de varicela como galhardete

Nem a vaselina se contenta
em lubrificar os tubarões
quando o dinheiro rola
correm atrás os parvalhões.




O Gigante
sexta-feira, 3 de abril de 2009 - 00:19

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Um assopro na peida
um gigante no caminho
um suspiro de alivio
vêm ai o crocodilo.

Disfarçado de andorinha
de espigão, virado no avesso
de tudo ele supunha
menos ser um coxo com pé de gesso.

Cangalheiro de nascença
filho de pai cabrito
ovo partido na mesa
tudo criado pelo José Lito.

Por excelência tenho dito
é irmão de mãe negra
habita no infinito
tudo têm feito, mas não passa de um erudito.

Mas tem tio Chinês
olho com um bico
primo, Norueguês
desconfiado, mas muito convicto.

Corpo curto e musculoso
ano de boa colheita
cavalga de peito nu,
com espada pronta, sempre feita.









Tu eras
quarta-feira, 1 de abril de 2009 - 17:12

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Tu eras aquele
que eu mais queria
avantesma da minha vida
paranóia com músculos de ginjinha.

Casca-grossa de homem
pedra no meu sapato
estampo-me sempre que te vejo
por ti fico de quatro.

A minha tensão sobe
quando penso em ti guisado
logo as tripas dão um nó
e não há nada que não fique cagado.

Ai!..mortiço, olhar
fico cansadinha de te amar
pujante, carapau
só te quero carbonizar.