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Heróis quebrados
terça-feira, 19 de maio de 2009 - 00:26

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Costureiras incansáveis
remendam pedaços de heróis
que lhes salvem desta vida inglória
pois Obelix parou pra comer caracóis.

O Rambo mudou-se prás Caraíbas
Peter Pan foi ter com a Belinha
Indiana Jones anda a apanhar pinhas
e as putas que se alinhem.

Puseram-se os heróis na alheta
nem na banda desenhada escaparam
restam-lhes as orgias com pirueta
como actores a desandaram.

O faraó foi-se e levou a coragem
O Elvis só toca piano
O Mickey vive na miragem
que o Pateta lhe traga um abano.

José Castelo Branco por cá ficou
põe a Betty em lume brando
novo herói, diz-se chateaux
por causa da tripa...virou frango.


O Flash diz que agora não pode
O Super Homem cagou-se
O Homem Aranha ao tempo que não fode
e o Batman tá visto... peidou-se.




Agarra pois são balões
- 00:06

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Cheia de brotoeja
esgravato-me até mais não
não sei se apanhei pulga
ou se foi da sopa de feijão

Já não as consigo esconder
escorregam por todo o lado
só falta o saragaço
fugir do sitio e pôr-se a nado.

Danadinha para me por a milhas
farta desta vida de Marreta
ando tão frustradinha
que não faço outra coisa senão arranhar as tetas.

E acabaram por inchar
mais parecem dois balões
se continuar a esgravatar
viro-me pro lado dos matulões.




O mistério dos caramelos
segunda-feira, 18 de maio de 2009 - 00:18

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Somos galinhas sem capoeira
todas com grandes afinações
recomendamos muito milho
para engordar nos safanões.

Já não é o nosso caminho
metermos-nos com aldrabões
Porque não queremos mais remédios
nem admitir, camaleões.

Perdeu-se os exemplos de vida
nem os galos já se querem ralar
só se preocupam alguns carecas
com a mania de afincar.

E Raladinhas para alcançar
uma vida de galinhas evoluídas
rapamos as penas para impressionar
as novas teses dos galos sem cristas.

Não há vacinas nesta nova febre
Nem caramelos pra chupar
Só há galos mistério
com a única intenção de nos chular.




Toca o disco
domingo, 17 de maio de 2009 - 02:06

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Vira o disco e toca o mesmo
pois já me vejo de esguelha
sem caniços para aguentar
tamanha caganeira.

Até me saem os gafanhotos
quando levanto a cadeira
porém, devem ser borbotos
a nascerem sem eira nem beira.

Filha de uma grande corticeira
vou vagueando por cima dos tortos
acabo por me tornar pioneira
no vai e vêm dos vivos e dos mortos.

Destino fatídico tive
no conserto das questões
arrasei com o meu avental
e vomitei todos os sermões.

Agora aberta e desejosa estou
perdendo-me sempre nas verdadeiras canas
nelas chupei e nelas me enfeei
até ficar sem pestanas.

Ainda bem que não tenho senso
nem pinga para acalmar
só jogo para a indecência
pois é aquele, que acaba sempre por dar.




Primavera contida
segunda-feira, 11 de maio de 2009 - 19:05

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Ó Primavera contida!
Que venham as espingardas para derrubar
as hastes de quem anda devagar
com medo do momento de penetrar.

Vivem em canaviais invertidos
jogam-se todos ao mar
depois de serem pervertidos
vêem a linguiça do Zé a arrotar.

Debochados nas maneiras de coçar
desalmados no gosto de mamar,
passam a vida a levianar
tramando as massas no despertar.

E nesta doideira de vida reprimida
boa para descansar a peideira
estas figuras rotineiras
acabam com o tempo da vaca leiteira.

E tudo anda a aguentar
sem quererem acreditar
nestes paus de cabeleira
que vivem em cima da nossa pasmaceira.




Reconhecimento fugaz a três
quinta-feira, 7 de maio de 2009 - 15:11

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Ó cântaro do meu conhecimento
taradice do meu apraz,
que vives em fugaz avento
vai com câmara e tudo atrás.

PREFIRO À TUA FRENTE
Reconhecimento cabaz
nas puras noites de verão
fazes mesmo aí dentro
AMOR ATÉ À EXAUSTÃO

Credo!...lá se foi um camarão.
UMA PARA DENTRO
NÃO O APANHES NO CHÃO
Assim não dá canhão.

COM A LÍNGUA POIS ENTÃO
Escolhemos o ligueirão
alta trupe de feijão
aí... que ficas como um anão.

NA MESA OU NO CHÃO?
Por cima do fogão
para perderes o pião
DOIS EM CIMA TRÊS NO CHÃO.

Lá se vai o cagalhão
não quero outro aldrabão
SE TAPAR-MOS...NÃO SAÍ...NÃO
UM EM CIMA DUAS NO CHÃO.

Não te iludas meu fanfarrão
que isto vai tudo à mão.
CURTO E GROSSO ATÉ MAIS NÃO
Caramba isso é uma ilusão
de quem não têm um colhão.

TENHO-OS BEM PRETOS CHEIOS DE TANTÃO
AQUI ENCONTRAS-ME SEMPRE À MÃO.
Essa é mesmo à machão!
DOIS EM CIMA TRÊS À CÃO.

Acredita tens razão
é só roço nesse chão.
NÓS OS DOIS NO FOGÃO.
Alguém vai ficar cabrão
assim do pé pra mão.

EU NÃO!
POIS ESTOU AQUI PARA TUA SERVIDÃO
Claro que não és tu...pois não,
agradeço-te até à exautão.

EM CIMA?... OU NO CHÃO?
Onde quiseres meu coirão!
ESTOU AQUI À DISTANCIA DE UM BOTÃO
POIS DOIS EM CIMA E TRÊS À MÃO.

Catrapuz, catrapaz, assim não te vás
meu lindo homenzarrão
CATRAPUZ, CATRAPIMBA..
ESTE GAJO TÊM MUITA TARIMBA.

Não sei o que dirão...ai pois não!
QUE SORTE TEM ESTE LEÃO
Que acaba num foguetão
com licença para dançar o malhão!


Este dialogo foi feito a três.
Agradecemos ao nosso amigo Egi.





A consciência fúnebre
domingo, 3 de maio de 2009 - 00:42

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As fúnebres consciências sem tesão
andam com semblantes agonizados
porque os casamentos farsantes
acabam sempre frustrados.

Põem velas em todos os arraiais
com correntes colossais
acabam grávidos os senhores
por viverem mentiras anais.

De imponentes barrigas
desfilam na sacanice
torpedos em camisas
brilhando na parvoíce.


Com reluzentes cabelos
laca improvisada
desfilam elas sem selos
de braço dado com a porcalhada.

Orgulho de macho latino
feito de sanita e alguidar
roem-se por dentro os labregos
sem pepino para as aguentar.

Tudo parece apropriado
na hipocrisia de vencer
no faz de conta destes nabos
que acabam por ficar borrados
pelo medo de as verem crescer.