Poesia dos intentos
terça-feira, 31 de março de 2009 - 16:59
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Alma minha que partiste
onde é que disses-te que istes
se nem sequer tu te viste
no carro em que fugis-te.
Ressuscitado fiquei
de tão nobre pensamento
com dois altos me lixei
nunca mais me sentei...de cu pro vento.
Estourado de tanto cagar
sumi-me de palrar nos labirintos
passo os dias de garrafas,
mamando os tintos.
Gritando aos quatro ventos
a força dos meus intentos
fujo, veloz-mente
fazendo sempre com os dentos.