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Vou continuar
terça-feira, 31 de março de 2009 - 23:39

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Ai vou continuar
alguma coisa há-de dar
nem que seja uma poia
metida no cu de outrem
simplesmente a boiar.

Com tantas reticencias...
fiquei toda inchada
nunca mais vi o parafuso
dar o salto pra estrada.

A azia chegou
quando não quis entender
a satisfação plena
comemorada com arroto,
depois de o meter.





Contado ninguém acredita
de tamanha eficiência
o pirilau do gajinho
até parece que vomita...inteligência.

Satisfação tem quem come
as saladas de Verão,
comida de Inverno têm nome
nome de pau... outra vez não!




Conclusão
- 23:30

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Nada me apetece
será mesmo assim?
com nada me preocupo
pois por mim atravesso um atchin.

Altas pernas me fazem andar
como mariscos viventes
loucura por arrastar
ideias nunca desistentes.

Penico de vida
obra de tissão
coisa mais vivida
concluo sempre o tesão.




O Mundo tá de chatas
- 17:50

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O mundo a crescer desta maneira
em fugaz, bebedeira
ergue-se uma nova bandeira
com novos homens com coleira

São donzelas estremecidas
ocupados nos ornamentos
são fábulas, previdentes
a viverem com caroços nos dentes.

Recolhidos dentro de cápsulas
húmidas, aberturas
sem ocupação penetrante
bebem imperial até ás funduras


Com novas maneiras de encaroçar
sem pretensões de galantear
andam cheios de manias
estas novas flausinas, não se querem ralar.

Com tantas mudanças, drásticas
elas andam desaparafusadas
eles fogem cheios de virgindade
elas gritam desesperadas.

Mais comentários para quê?
o mundo tá de chatas
as mulheres só querem viver
eles até fogem das baratas.




Sobe, sobe
- 17:35

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Sobe sobe, balão sobe
Vêm trazer-me rapidamente
uma padrada sem precedentes
que me deixe a cabeça quente.

Quero ser levado ao fim do Mundo
sem provar o aguardente
escarrapachar-me suavemente
nas sensações dos finalmentes.

Fui misturado com os vampiros
numa noite de lua nova
encaminhado e desflorado
por pirilampos apaneleirados.

Dançavam perdidamente
a dança dos carniceiros.
junto com eles lá eu estava
sem parafusos nos meios.

Com trovoada à mistura
cheio de energia de lamparina
coço-me desalmadamente
para lua que não me liga.

Na desesperada turbina
subo ao fundo, agoniado
num foguete de lume,
acabando no carvalho de qualquer uno.




A feijoada
- 17:24

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Jaz, silhueta perdida
nos cornos da vida
concreta e definida
artilhada à partida
quando não é bem comida.

Se comeste com sofreguidão
e ficaste com um tomatão
agarra-te ao fogão
para ficares com erecção

Depois de tantos enxertos
completamente analítica
passamos todos a comer
a feijoada paralítica.

Foi ao analisar as varias comidas
que cheguei à conclusão
que só mexendo bem
desvendamos o momento da injecção.




Poesia dos intentos
- 16:59

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Alma minha que partiste
onde é que disses-te que istes
se nem sequer tu te viste
no carro em que fugis-te.

Ressuscitado fiquei
de tão nobre pensamento
com dois altos me lixei
nunca mais me sentei...de cu pro vento.

Estourado de tanto cagar
sumi-me de palrar nos labirintos
passo os dias de garrafas,
mamando os tintos.

Gritando aos quatro ventos
a força dos meus intentos
fujo, veloz-mente
fazendo sempre com os dentos.




O sonho
- 13:59

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Tive um sonho,
entrava num quartel
e em parada
todos me batiam a pala.

Numa guerra sem precedentes
tortos, corcundas e manetas
faziam-me continência
com toda a decência.

Agarrados ás metralhadoras
furriéis, capitães e coronéis
cantavam o hino
mijadinhos de riso.

Batem pinhetas
à conta da nação
deste pequeno País
que já não têm tesão.






Quem é quem??
- 12:41

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Duas garinas petulantes,
passeavam na avenida
quando viram dois paspalhos
a olharem para elas na esquina

De belos rabos enchidos
rodavam as ancas grossas
eles olhavam para elas perdidos
agarrados ás suas mocas

E nesta vida de mixórdia
tudo mete o dedo no gargalo.
Elas usam o corpo
eles rapam o peitoral

Vá lá se saber
o que acontece na cabeça desta gente
elas agora viraram machos
eles andam cheios de medo.




Tendências
- 01:43

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A tendência Bocagiana
está a extinguir-se
voraz+mente
na cumplicidade
no atroz pensa-mente.

Rebolar rebolando
com pés no ar
e cu baloiçando
vejo Vénus e o Apocalipse
nas entranhices.

Depois das entranhices
vêm então as merdices
os poetas mortos com as suas paneleirices
saem conclusões de autenticas, conices.

Com as conices
passam assim os seus dias
entre manicuras, pedicuras e terapias,
altamente desprovidos de preconceitos
assim passam os malandros, piratas, homens e paneleiros.




O País esta de chatas
- 01:34

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Perdida nos parafusos da memoria
ordeno aos carvalhos
plantados neste jardim
que se levantem revigorados

Rogo uma praga aos eternos cegos
desta anarquia deslumbrada
que se façam erguer os melros
agora sem fraldas cagadas

Perdidos numa fome devoradora
comem chouriços sem espinha
tripas à moda do Porto
pinhoadas batidas na vagina

Com tanto tomate plantado
muita chuva a rega-los
crescem grelos por todo o lado
mas ninguém quer apanha-los.

E nesta reforma agrária
neste pais plantado
por mafiosos abichanados
já ninguém encontra alhos.

Revolvendo a terra por inteiro
são muitos os nabos despeitados
o presidente erguendo o seu cueiro
os ministros a circundarem-no entezados.

Comentários para quê'??...o País tá de chatas




Entrevada nunca
- 01:05

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Sinto o amarelo do pensamento
O verde do nobre alento
O Karma brando do devenir
Num momento com um tal de rir


Poeta muito nova formei-me
Sentida logo me prostrei
Amarga, cruel, mas curvada
Tudo isso do bom, mas nunca... entrevada




Camuflado
- 00:54

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Em Domingo de praia
todos se lavam regalados
vêem-se flausinas descompostas
com pintelhos molhados

Grandes machos vigorosos
com tangas apertadinhas
parecem ter próteses no corpo
confundem-se com as andorinhas.



Escarrapachadas na areia
são sereias em manada
com marmelos desprotegidos
numa coceira desalmada.

E o sol a apertar
em tantos corpos suados
muitos correm pra agua
outros, só querem ser fritados.

-Caramba, está tudo camuflado!




Prosas
- 00:50

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Tantas alminhas a dançar,
Por pradarias e riachos..
Sem mais nada terem que fazer,
Senão darem lugar ao relaxe


Livres e airosas
frescas e vaporosas
Como galinhas tenebrosas
Carecas de ouvirem tantas prosas