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Batem levemente
quarta-feira, 10 de junho de 2009 - 01:04

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Batem, leve…levemente
Como se fossem borboletas
Serão estados de borbulhas?
Serão gente?
Gente não é!
São só leves fagulhas em câmara ardente
E batem eles…batem , batem…levemente
Como se tivessem húmidos, completamente
Serão buracos, ou fendas?
Serão gente?
Gente não é!
São só leves borrifos, de quem se vende!
Batem, leve…batem eles… levemente.
Com tudo já pendente.
Serão completos nas bermudas?
Serão gente?
Gente não é!
São só ovelhas capadas, disfarçadas, como se tivessem pente!




Presidência varredora
segunda-feira, 8 de junho de 2009 - 21:28

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Varredor de profissão
exterminador bem ocupado
tem como perdição
meter o lixo no prato.

E de ver tantos detritos no ar
e tanta merda sem fralda
já não sabe para onde varrer
a trampa dissimulada.

São carraças e piolhos
a viverem num período nostálgico
nos neurónios ele se concentra
em criar, novo produto tecnológico.

Talvez um aspirador inovador
possa extinguir a pá e a vassoura
e acabar com os lamentos
da sua presidência varredora.

Muitas vezes alucinado
com tanta trampa crescente
vive o coitado agoniado
de ter que levar com a gente.

E nesta merdice bem rotulada
andam ministros e seus capangas
sentados em sanitas qualificadas
a bufarem-se para quem aqui anda.






Geometria de macho
sexta-feira, 5 de junho de 2009 - 14:05

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Com a perda do tacto
perdi as peneiras
já só uso mãos de tesoura
e nas pernas, caneleiras.

Prometo não mais me analisar
nem por-me a nu na vertical
mas acabar com os bafos fatais
derretendo-me em grossura tal.

Chupo tudo com tal gana
nem me lembro das pestanas
sou fera sou macho,
capacho das castanhas.

Decompondo na diagonal
observo tudo na frontal
vejo a minha pêra aglomerada
na espuma da imperial.

Penso na minha pequenez
sem assentos na transversal
só vejo pintelhos sem pente
caçados por chatos na horizontal.




Poesia da mota
quarta-feira, 3 de junho de 2009 - 01:22

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Não me apercebi quem eras
pois só vivias para a poesia
mas depois dos foguetes
descansei na montaria.

Tive direito a capacete
apanhei com o vento pela frente
vi as luzes que no céu se erguiam
mas nunca o padeiro se fez gente.

Lambuzei-me na marmelada
e avidamente me espreguiçava
mandei-me toda para a frente
e nem assim me atropelavas.

Nas minhas pernas tu te perdeste-te
com olhos ramelosos
mas depressa os entortaste-te
em gestos escandalosos.

Não entendi o momento
assustei-me com a tensão
mas depressa, percebi
que os borrifos eram do Caipirão.

Caipiroska fiquei
em transe me aguentei
narraste durante horas
e eu só para as pernas olhei.

Levei semanas a digerir
tamanha refeição
que sem me tocares
foste capaz de tanto comichão.




Rapidinho a comer
- 01:00

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O vírus virou Africano
morou e veio de lá
não morreu num leve pano
vive nos momentos do cará...cá, cá.

Rapidinho se tornou
tempos houve...de demora
agora Lobisomem se tornou
no entanto o seu pau tem hora.

Medonho foi o momento
tava a ver que não acabava
imaginem se não fosse rápido
dava um peido e assobiava.

Tornou-se o Lobisomem, relâmpago
que rapidamente em fogo se tostava
tão depressa esguichava
como logo a seguir se apagava.

Não foi preciso bombeiros
nem mangueiras alternativas
mas encharcados ficámos
depois de tantas investidas.

Guerras com afins à vista
cheias de marcas negras e chupões
foi um vírus Africano
que nos deixou aos trambolhões.