<body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d488207126012781903\x26blogName\x3dAs+Bocagianas\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://asbocagianas.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttp://asbocagianas.blogspot.com/\x26vt\x3d5895150261505560709', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>
header
Falta-me qualquer coisa
sexta-feira, 17 de julho de 2009 - 01:23

0 comments


Agora falta-me sempre qualquer coisa,
perdida no chão.
Mas não sei se é fobia
se é coisa do António Mourão.

E por muito que se faça
desde que bata na palheta
bate sempre tudo certo
quando nos resta bater à palmeta.

Vou sentindo a roupa a bater na pele,
prostrada, e surda como uma porca
faço riscos no céu
canto para todas as larocas.

Acabo, agarrada à beata
escrevendo com o crayon,
vou pincelando com a língua
enquanto aliso o pintelhou.




Reformadas
quarta-feira, 8 de julho de 2009 - 00:51

0 comments

Com tantas dores nas cruzes
vão elas todas picadinhas
pois apanharam o jeito
de levar com a moca na pinha

Orientam-se na passadeira
que as vai deixando partidas
pensando bem as raparigas
sabem como viver a vida

Porque os heróis foram a banhos
deram um pontapé no cu da história
coçam as costas nas paredes
andam ao som da esbornia.

Reformaram o docente
embalsamaram-no docemente
sonham em ser amarrados
por passarinhas, com permanente.

Agora são elas as heroínas
machos, mulheres, concubinas
matam-se para poderem comer
pardais, que só cantam pra florzinhas.

Derreadas e inconformadas
sonham elas todos os dias
que eles se transformem em machos
para as degolarem na via.

Por isso, matam-se na corda
onde os joanetes já não as incomodam
soltam os gazes sempre na porta
padecem reformadas pra toda a obra.




Mulher, rapariga, dona, e moça
terça-feira, 7 de julho de 2009 - 22:20

0 comments

Mulher de grande cabeleira
parida e nascida numa terça-feira
levantou-se pro mundo gritando
quando teve coragem de tirar a coleira.

Rapariga de muitos predicados.
Filha do Zé da Alheira.
Jeitosa, sabe cantar ao fado
saí a mãe...Maria da Feira.

Dona de corpo bem torneado
peito soberbo...inchado.
Barbara, seu nome elevado
por um pintor bichanado.

Moça de vários entrefolhos
cavalgadura nos modos
sonhadora na menina dos olhos
mas tesuda até aos cornos.